Introdução
O projecto multidisciplinar O SOL MARCA A SOMBRA, criado pela Fundação Cecília Zino, pretende, recorrendo à obra e visão incontornáveis da artista Lourdes Castro (Funchal, Madeira, 1930), apreciar a dimensão psicológica da obra da artista bem como o impacto que esta possa ter junto de crianças e jovens, mormente as que se encontram em situação de perigo e vulnerabilidade – grupo de foco da fundação - e demonstrar a inegável importância da prática artística como elemento substancial à evolução individual e comunitária. Aprendendo sobre o que é o Grande Herbário de Sombras de Lourdes Castro, o projecto pretende, de modo sucinto e prático, criar um novo herbário (emocional) da Ilha da Madeira.
Com o seu livro Grande Herbário de Sombras (Verão de 1972), capta e cataloga cerca de 100 espécies botânicas. Um trabalho meticuloso, rico e inesgotável, indissociável da vida e texturas desta terra, e que demonstra a força onírica do mundo natural. A sombra que de facto vive devido à presença da luz e da impressão directa, pelo sol, em papel heliográfico. No livro surgem as sombras de várias flores e plantas, e tudo feito de uma forma natural e quotidiana. Flores, folhas, matérias efémeras e vulneráveis a ganhar a eternidade pelo registo das suas sombras. Do seu desenho e contornos. Um livro notável que reclama toda a energia solar e regista o invisível e a relação inerente entre vida e arte. Na interação e associação deste projecto à sombra e a Lourdes Castro, chamamos uma entidade comum: a ilha da Madeira. Numa coerência e harmonia com uma obra ímpar, será ela a fonte, o estímulo e a substância medular do programa e das actividades que queremos apresentar.
Com o seu livro Grande Herbário de Sombras (Verão de 1972), capta e cataloga cerca de 100 espécies botânicas. Um trabalho meticuloso, rico e inesgotável, indissociável da vida e texturas desta terra, e que demonstra a força onírica do mundo natural. A sombra que de facto vive devido à presença da luz e da impressão directa, pelo sol, em papel heliográfico. No livro surgem as sombras de várias flores e plantas, e tudo feito de uma forma natural e quotidiana. Flores, folhas, matérias efémeras e vulneráveis a ganhar a eternidade pelo registo das suas sombras. Do seu desenho e contornos. Um livro notável que reclama toda a energia solar e regista o invisível e a relação inerente entre vida e arte. Na interação e associação deste projecto à sombra e a Lourdes Castro, chamamos uma entidade comum: a ilha da Madeira. Numa coerência e harmonia com uma obra ímpar, será ela a fonte, o estímulo e a substância medular do programa e das actividades que queremos apresentar.